Você sabia que ser preocupado demais não é bom? Pois bem. Devemos tomar bastante cuidado com isso porque as consequências de ser uma pessoa muito preocupada com tudo podem ser bastante sérias.
Um pouco de preocupação é até saudável na medida em que nos torna atentos para nossas responsabilidades. Mas preocupações excessivas levam à ansiedade, estresse e, no final das contas, à infelicidade. A preocupação em excesso leva a pessoa a ter dores de cabeça, úlceras, insônia e problemas na pele, só para citar algumas das consequências físicas. Os efeitos emocionais são ainda mais difíceis de lidar, como a paranoia, a fobia, a ansiedade, a depressão e o transtorno bipolar. Outro problema, segundo psicólogos conceituados, é que a preocupação com tudo e com todos ocasiona a baixa imunidade. E, com isso, a pessoa fica muito mais exposta a doenças simples e também às mais graves. No dia a dia é comum sentir-se preocupado quando percebemos alguma ameaça real para a nossa segurança e bem-estar ou de algum ente querido. Podemos considerar que o medo gerado pela preocupação real é um meio de adaptação desenvolvido pelo ser humano para sua própria proteção. Mas, e quando esse medo gera excesso de preocupação e afeta negativamente a vida de uma pessoa? Quais os pensamentos mais comuns entre os indivíduos preocupados?Aqueles que apresentam preocupação excessiva acreditam – erroneamente – que, se eles enfrentarem o que temem, falharão, serão constrangidos ou humilhados, recebendo críticas ou rejeição. Embora se preocupem mais do que o normal e deixem de realizar algumas tarefas, esses indivíduos não são, necessariamente, deprimidos. O sentimento em comum é não se sentir forte e competente para lidar com eficácia com o dia a dia – simplesmente por se preocuparem em excesso. Preocupação constante: sinal de alertaExistem pessoas que, independente da realidade, sentem-se preocupadas o tempo inteiro, causando sofrimento a elas próprias e, às vezes, a quem está por perto. Nesses casos, os problemas e questionamentos tornam-se ideias fixas e que, além das consequências mentais, podem causar prejuízos físicos. Um simples dia que se inicia com a ida ao trabalho pode gerar mil e uma preocupações, como o carro falhar durante o trajeto, a possibilidade de ser demitido quando chegar na empresa, ser assaltado dentro do ônibus, achar que não dará conta de algum trabalho previsto para o dia, não conseguir sair para almoçar, de chover no meio caminho, etc. Dependendo dos motivos e intensidade, as preocupações, tensões ou medos podem se tornar um caso patológico, gerando sintomas fisiológicos, como batidas do coração aceleradas, aperto no peito, sudorese, tensão muscular, dores musculares, de estômago ou cabeça, tontura e insônia. Os sentidos apresentam-se muito intensos, como nervosismo, irritabilidade, medo e, claro, preocupação. O sujeito excessivamente preocupado é tomado por previsões negativas, que dentro de um raciocínio lógico podem ser possíveis, mas cujas possibilidades dentro de uma realidade são improváveis. Preocupações excessivas e Ansiedade: medo do que está por virO conceito de preocupação está diretamente associado ao medo. Na maioria das vezes, o que sentimos, na verdade, é medo das coisas que podem nos acontecer. É por causa disso que, quando preocupados, podemos nos sentir angustiados, agitados emocionalmente, inquietos e assustados frente a um risco previsível ou iminente. Diante disso, precisamos conseguir identificar e controlar nossas preocupações para que possamos alterar nosso “estoque” de ansiedade. Nas conversas que temos conosco (diálogos internos), as preocupações se traduzem em esperanças, sonhos, planos, decisões e atitudes. Assim, para controlar nossas preocupações e mantê-las num nível aceitável, devemos dizer para nós mesmos que não podemos exagerar. Frases mentais do tipo: “Calma, isto não vai acontecer” ou “Pare de se preocupar com algo que ainda nem aconteceu” ajudam neste processo. Outra técnica eficaz para reduzir o nível das preocupações é imaginar cenas nas quais você já venceu certo problema ou está se saindo muito bem ao enfrentar uma determinada situação. Tome muito cuidado quanto à antecipação de fatos. Se, como vimos, a preocupação é o medo de algo que ainda não aconteceu, não faz sentido sofremos por antecipação porque há grandes chances de tal fato nem acontecer. Outro tipo de preocupação é sobre coisas que imaginamos que estão acontecendo agora, mas longe dos nossos olhos. É assim quando nos preocupamos, por exemplo, com o excesso de álcool que pode estar sendo ingerido pelo nosso filho na festa de aniversário que ele foi. É natural que isso às vezes nos aconteça, mas se estamos tendo este tipo de preocupação sempre, aí precisamos tomar uma atitude concreta. O que seria uma atitude concreta?Há vários procedimentos que podem ser adotados quando você percebe que o excesso de preocupações está comprometendo seu dia a dia pessoal e profissional. Os PsicólogosConheça a equipe de psicólogos do nosso consultório. Confira o perfil e área de atuação de cada profissional. A EQUIPE DE PSICÓLOGOS Quando as preocupações geram um nível de estresse que está causando problemas como os já citados acima, uma alternativa simples é aprender a fazer meditação. Esta prática milenar ajuda a organizar nossos pensamentos de forma a direcioná-los para outros aspectos de nossa vida que não as preocupações e os medos. Há ainda a possibilidade de começar a fazer exercícios físicos de forma regular ou ainda se dedicar a um hobbie, como por exemplo, colecionar algo ou fazer jardinagem. Tudo isso ajuda muito a “distrair” o cérebro e evitar os pensamentos ruins e recorrentes. Porém, se nada disso ajudar, uma recomendação é buscar a ajuda de um psicólogo. Ele é o profissional capacitado para te ajudar a entender como você chegou neste ponto de ter preocupações em excesso e prejudicar sua saúde física e mental. É ele que vai, a partir disso, levá-lo à cura, por meio da psicoterapia. Quais são as consequências do excesso de preocupação?O indivíduo pode se tornar improdutivo em casa ou no trabalho, com medo de fazer as coisas mais simples do dia a dia, por exemplo, pegar um elevador, ficar em ambientes fechados, emitir um relatório, participar de uma reunião, etc. Como Escolher seu PsicólogoNesse guia completo você vai conhecer tudo sobre psicólogos e psicoterapia. A escolha do psicólogo certo para você envolve diversos fatores. Descubra aqui. COMO ESCOLHER O SEU PSICÓLOGO O motivo é que a pessoa imagina um perigo iminente em qualquer situação: o elevador pode quebrar, possibilidade de fracasso na reunião, erro ao fazer um relatório, perigo de incêndio, etc., sendo que na esmagadora maioria das vezes não é uma situação real. Além disso, o sujeito que se preocupa com tudo, deixa de progredir positivamente em sua vida, por exemplo, não aceita a promoção no trabalho, não conversa com aquela pessoa por quem se sentiu atraído, deixa de realizar atividades prazerosas, como ir ao cinema e teatro, e assim por diante. Uma vez que se preocupar em excesso começa a causar prejuízos sociais, familiares e profissionais, pode ser a hora de procurar ajuda por meio da psicoterapia. O psicólogo pode ajudar oferecendo as ferramentas que habilitarão o paciente a distinguir o que é perigo real ou não, facilitando a tomada de decisões e evitando os prejuízos físicos e emocionais, tanto para ele como para quem está a sua volta. Quem leu esse texto também se interessou por:*Os textos do site são informativos e não substituem atendimentos realizados por profissionais.
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February 2023
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